O discernimento é a virtude divina que nos permite realizar avaliações e “julgamentos”, que irão refletir em nossas escolhas. Para os humanos o ato de discernir, é a função de distinguir, de avaliar e observar as possíveis “diferenças”, medindo quais são as melhores atitudes e escolhas, que representem o bem e a evolução. Este discernimento humano é o primeiro passo na conquista de uma percepção mais expandida, que permite a transcendência dos dualismos entre observador e a realidade observada.
O discernimento amplo é a fusão entre a razão e a emoção, e nos leva sempre a evoluir, transcendendo as distinções entre o que é “certo ou errado”, “bom ou ruim”, “justo ou injusto”. Nesta primeira etapa da vivência do discernimento, os seres humanos começam a identificar quais são as escolhas que nos levam a evoluir, a desenvolver novas virtudes e a cumprir nosso propósito. É através do discernimento que compreendemos as leis da causa e efeito, entendendo que cada ação tem uma reação, avaliando, medindo nossas atitudes antes mesmo que elas aconteçam. Esta autoanálise é o primeiro passo na jornada de aperfeiçoamento pessoal, e serve como alicerce para a construção de um senso mais amplo e evoluído.