Sempre que começo a refletir sobre liderança e o processo de influência positiva na evolução dos seres, automaticamente surge em minha mente o “líder de ouro”, Jesus.
O Irmão Maior, Jesus CRISTO, é a figura central da história para bilhões de seres humanos, e com suas ações influenciou praticamente toda a história após seu nascimento, fazendo jus ao calendário que divide a contagem do tempo em antes e depois do ano em que nasceu. Este grande ser nasceu com um propósito muito grande e especial, e após se preparar por muitos anos para sua grandiosa missão, fez uma ação direta muito simples, onde manifestou ampla sabedoria.
Jesus escolheu as “pessoas certas” para fazerem parte de sua equipe. Entretanto do ponto de vista da lógica, da razão, a escolha de Jesus parece um tanto “diferente” como expressa este pensamento: “A lista dos escolhidos por Jesus para ser apóstolos não é muito impressionante do nosso ponto de vista. Jesus escolheu quatro pescadores (Pedro, André, Tiago e João), um coletor de impostos (Mateus), um terrorista (Simão Zelote), Filipe, que às vezes parecia muito difícil de entender as coisas (João 6:5-7; 12:21-22; 14:8-9), Tomé, que em geral parecia pessimista (João 11:16; 14:5; 20), Judas, que o traiu, e três outros a respeito de quem simplesmente não sabemos coisa alguma. É óbvio que Jesus não levava em conta o sucesso do mundo, a inteligência, etc. como critério importante para ser útil a ele.” (Gary Fisher)
Ou seja, Jesus escolheu com o coração, e pela vibração identificou quem poderia ser um receptor integral dos ensinamentos que ele ministrava. Esta atitude de “recrutar” pessoas sem julgamentos ou condições específicas é essencial nos dias de hoje especialmente nas oportunidades de empreendimentos em rede especialmente o marketing multinível, em que a influência mental e energética dos líderes é a chave do sucesso e expansão das redes.
A atitude mais revolucionária que um líder pode fazer é saber reunir sua equipe, seu time, sua “tropa de elite”. Quando sabemos reconhecer as outras almas que fazem parte de nosso propósito, nos sentimos em casa, a união e fraternidade são comuns em ambientes de pessoas reunidas pelas mesmas vibrações, pelo senso de comum unidade. Este sendo é o que os índios chamam de Grande Espírito, a mônada, que é a fusão e ao mesmo tempo origem de um grupo de almas.
Ao meu ver esta habilidade de “recrutar” pessoas para auxiliar-nos no cumprimento de nossos sonhos e propósitos é uma das atitudes mais revolucionárias, e o exemplo deixado pelo grande mestre nos permite refletir muito sobre certos aspectos da sua vida, que refletem os ciclos do cosmos, manifestando o axioma, “o que está em cima é como o que está em baixo” (vice-versa).
Jesus sempre estava conectado com os astros, olhava constantemente para o céu e acredito que em algum ponto de sua caminhada ele recebeu o ensinamento da “matemática solar” dos 12 raios. Em nosso planeta as vibrações são setenárias, sete cores, sete notas musicais, sete chacras, etc. Nos sóis as influências ocorrem em doze dimensões, o que seria correspondente para nós em vários sentidos como os 12 signos do horóscopo, os 12 tons da escala musical (7 tons + 5 semitons) etc. Quando um Sol está sincronizado com energias de um Sol mais elevado, teremos 12 x 12 = 144 que é um dos números mais importantes para a geometria sagrada. Muitos “videntes” e estudiosos afirmam que a “malha cristalina” ao redor da terra tem 144 vórtices principais, e que estes recebem pulsos específicos do sistema solar, galáctico, cósmico etc.
O CRISTO é o centro, o ponto de comunhão entre as 12 diferentes energias que regem as manifestações solares.A imagem mostra o Arqueometro. |
Deste número também chegasse aos 144.000 citados no livro do apocalipse e em uma série de outras profecias. Alguns estudiosos afirmam que este é o número de seres despertos que farão o planeta ascencionar para a quinta dimensão, hipótese que me agrada muito, cuja qual baseio muitas de minhas ações em termos de lógica e raciocínio. Como Jesus era o “filho único de Deus” ele figura a peça central, o Sol, que está transitando as doze constelações ou sistemas galácticos, que são representados pelos seus 12 discípulos mais próximos.
“Antes de Jesus escolher esses homens, ele passou a noite toda orando a Deus. A oração era fundamental na vida de Jesus. Ele orava a noite toda antes de tomar uma decisão importante como essa. Muitas vezes, Jesus nem tinha tempo para orar durante o dia, então levantava-se bem cedo ou ficava acordado até tarde para poder orar.” (Gary Fisher)
Após este processe de oração, Jesus compreendeu que deveria escolher 12 homens que representassem o que ele havia aprendido com o PAI (observando o cosmos) e percebeu que diferentes virtudes, habilidades e também debilidades estavam presentes nos 12 arquétipos universais para a realidade de um logos solar. Em primeiro nível, Jesus formou uma equipe de 12 pessoas aptas a fazerem o mesmo que ele fazia, ou pelo menos esta foi sua intenção.
Em um segundo nível, Jesus escolheu 72 discípulos, aos quais também concedeu ensinamentos e transferiu seu magnetismo, os enviando em duplas para que fossem a sua frente levando as boas novas e avisando o povo sobre sua chegada. “Os Apóstolos viajavam para muitas cidades. Eles ensinavam o evangelho e curavam as pessoas. Depois, voltavam e contavam a Jesus o que tinham feito.”
De uma forma sábia e direta, o líder de ouro soube construir conscientemente uma rede humana, e cumpriu o que dizia ao se referir que ensinaria os discípulos a “pescarem homens” através de uma “rede humana”, em que o AMOR, a paz, bem aventurança, todos os princípios, virtudes e hábitos da cultura essênia. Esta rede faz parte da compreensão de que estamos todos ligados, unidos, e que a verdadeira bem aventurança é fruto da experiência direta com a unidade desta rede, com o AMOR que nutre a tudo e flui livremente na vida de quem está desperto.