SER feliz é seguir o fluxo do AMOR com naturalidade, vivenciando o momento em sua plenitude e esplendor. Todos os dias, “querendo ou não”, nós estamos integralmente nesta busca de SER feliz, viver em harmonia, paz e AMOR. Porém, neste universo em que experimentamos a dualidade, nem sempre isto é possível, tendo em vista que vivenciamos situações tão diferentes e extremas, que nossas emoções parecem estar em uma “montanha russa”. O estilo de vida contemporâneo é uma grande montanha russa que expressa muito bem dois lados opostos de uma mesma moeda, onde poucos vivem com a extrema riqueza e luxúria e muitos vivem na pobreza e na miséria. Tudo é uma questão de escolha, de percepção. Tudo é uma questão de sabedoria em posicionar-se diante da vida de uma forma em que haja um equilíbrio, um “meio termo”, o caminho do meio.

Viver no “mínimo esforço” é a aplicar conscientemente os ensinamentos de Gautama sobre o caminho do meio. Sobre isso, Buda Gautama disse:
“Suponhamos uma tora flutuando no rio. Se ela não encalhar, não afundar, não for retirada por um homem ou não apodrecer, alcançará certamente o mar. A vida é como esta tora apanhada pela corrente de um grande rio. Se uma pessoa não se apegar à vida de auto-indulgência ou, renunciando a esta vida, não se dedicar à auto-tortura, se não se envaidecer com suas virtudes ou não se apegar aos seus maus atos; se na busca da iluminação souber respeitar a desilusão e não a temer, esta pessoa estará trilhando o caminho do meio.
“O importante quando se está seguindo o caminho da Iluminação é evitar ser apanhado e envolvido por um dos
extremos, e seguir sempre o Caminho do Meio.”
