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Superando a Roda de Samsara – O caminho da consciência livre e o fim do ciclo das encarnações

Roda de Samsara

A roda de Samsara é um dos desenhos que melhor representa várias religiões e sistemas filosóficos orientais. Conhecida como o ciclo das vidas consecutivas ou reencarnações, é um conceito presente em várias tradições, especialmente no Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo, mas também notavelmente influente em religiões e crenças ligadas ao conceito da reencarnação, como o espiritismo, a umbanda, entre outros.

O termo “Samsara” vem do sânscrito e significa “fluir junto” ou “passar por diferentes estados”. Esta palavra descreve o ciclo contínuo de nascimento, vida, morte e renascimento ao qual todas as consciências estão sujeitas, de acordo com essas tradições, acumulando karmas e experiências diversas, em tese, num processo de ascensão na espiral evolutiva.

A transcendência desse ciclo de vidas consecutivas é um objetivo almejado por muitos que buscam a evolução espiritual e a libertação definitiva dando um fim a este ciclo “obrigatório”, que traz em si as quatro grande verdades que Buda investigou, relativas ao sofrimento humano, e que estão diretamente ligadas ao ciclo das múltiplas vidas.
O caminho para a superação e transcendência da Roda de Samsara foi o principal objetivo da busca da iluminação de Buda, e também pode ser percebida nos ensinamentos da principais religiões orientais.

A roda de Samsara é frequentemente representada como uma roda que gira incessantemente, simbolizando a repetição cíclica das vidas. Esta imagem sugere que, sem a intervenção de práticas espirituais e o desenvolvimento de virtudes, as consciências continuarão presas nesse ciclo interminável.

Em várias tradições, a roda de Samsara é representada visualmente como a “Roda da Vida” (Bhavachakra) no Budismo. Esta representação artística inclui vários elementos simbólicos:

  • Centro da Roda: Tipicamente, no centro da roda, há três animais (um galo, uma cobra e um porco), que representam os três venenos fundamentais: desejo, aversão e ignorância.
  • Círculos Intermediários: Estes círculos mostram seres renascendo nos diferentes reinos de existência (reino dos deuses, humanos, animais, espíritos famintos, infernos, etc.).
  • Borda Externa: A borda externa da roda é dividida em doze seções, representando os doze elos da cadeia de originação dependente, que descrevem o processo pelo qual o karma leva ao renascimento.
A roda de Samsara, um dos símbolos mais importantes do Budismo.

No Hinduísmo, a Roda de Samsara é visto como um ciclo de renascimentos determinado pelo karma – as ações de uma pessoa em suas vidas passadas e presentes. A meta última é alcançar moksha (terceira morte ou dessoma), ou liberação, que rompe o ciclo de Samsara.

Moksha é alcançada através da realização espiritual e da união com Brahman, a realidade suprema. Na conscienciolgia este fato é estudado como a “terceira dessoma”, o descarte definitivo do piscossoma, o corpo emocional da consciência, dando assim um fim ao ciclo de encarnações no mundo material, atingindo o estado de Consciência Livre (CL).

“A consciência livre é aquela que já se libertou definitivamente do psicossoma – o corpo emocional – e, em consequência, das fieiras das vidas intrafísicas, iguais às nossas, em que empregamos de tempos em tempos, um corpo energético – o holochacra – e um soma ou corpo humano.” – Waldo Vieira, livro Nossa Evolução, pág 117

Os textos sagrados hindus, como os Vedas, Upanishads e o Bhagavad Gita, discutem extensivamente o conceito de Samsara e os meios para transcendê-lo através do conhecimento, devoção e ações desinteressadas.

Este conceito é visto de maneira muito semelhante no Jainismo, que destaca através do seus mestres iluminados, os ensinamentos dos Tirthankaras, o caminho para a libertação; que inclui a prática rigorosa de ahimsa (não-violência), satya (verdade) e outras disciplinas éticas e espirituais.

No Budismo, Samsara é o ciclo de existência caracterizado por sofrimento (dukkha) causado pelo desejo (tanha) e pela ignorância (avidya). A meta do budista é alcançar o Nirvana, um estado de libertação do sofrimento e do ciclo de renascimentos.

O Buda ensinou o Nobre Caminho Óctuplo como o caminho para atingir essa libertação. O conceito de anatta (não-eu) no Budismo é fundamental para compreender Samsara, pois propõe que não existe uma alma eterna que transmigre, mas sim um fluxo contínuo de consciência condicionada.

Embora o Sikhismo também reconheça o conceito da Roda de Samsara, ele é abordado de maneira diferente. Os sikhs acreditam na existência de um único Deus (Waheguru) e na possibilidade de liberação do ciclo de renascimentos através da graça divina e da prática da devoção (bhakti).

Os ensinamentos do Guru Granth Sahib, o texto sagrado dos sikhs, enfatizam a meditação no nome de Deus (conceito similar ao dos Hare Krishna), a vida ética e a caridade como meios para alcançar a libertação do ciclo de Samsara.

De uma maneira geral podemos dizer que boa parte das religiões orientais tem sua filosofia e práticas baseadas neste conceito de Samsara e que o desenvolvimento espiritual tem como meta suprema a transcendência desta “obrigação” de nascer e renascer incontáveis vezes.

Ao escrever sobre isso percebo claramente uma coisa que sempre “senti falta” nos conhecimentos da religiões orientais; uma escala evolutiva. Para mim sempre pareceu estranha a ideia de a ver uma possibilidade “repentina” de iluminação, sendo que na minha mente, era mais lógico que houvesse um caminho mais gradual, onde aos poucos a cada encarnação vamos avançando na escala evolutiva.

Foi através desta perspectiva de buscar uma escala evolutiva mais lógica e gradual que encontrei as hipóteses e conhecimentos da Conscienciologia e Projeciologia.

Seriéxis é um neologismo da Conscienciologia que se refere à série de existências ou vidas sucessivas que uma consciência vivencia ao longo de seu processo evolutivo. Este conceito está intimamente relacionado com a roda de Samsara, mas é explorado de maneira específica dentro do paradigma consciencial, que enfatiza a autopesquisa, a interassistencialidade e a evolução pessoal e coletiva.

Dinâmica da Seriéxis. Ao longo de múltiplas vidas, a consciência acumula experiências, aprende lições e desenvolve traços de personalidade (trafores, ou traços-força, e trafares, ou traços-fardos). Cada vida é uma oportunidade para a consciência se aperfeiçoar, resolver pendências kármicas e contribuir para a evolução das outras consciências.

  1. Trajetória Evolutiva: Através das seriéxis, a consciência evolui gradualmente, passando por diferentes contextos culturais, sociais e espirituais. Este processo proporciona uma visão mais ampla da realidade e ajuda a desenvolver a empatia e a compreensão profunda dos diversos aspectos da vida humana.

    Esta compreensão também facilita muito a rememoração de nosso propósito para esta vida, nossa proéxis (programação existencial), que devemos completar para continuar avançando na escala evolutiva, rumo ao estado de Consciência Livre.
  2. Auto e Heterorreconciliações: Durante suas múltiplas existências, a consciência tem a oportunidade de realizar reconciliações consigo mesma (autorreconciliação) e com outras consciências (heterorreconciliação). Essas reconciliações são fundamentais para a superação de conflitos e para o equilíbrio energético e emocional.

    Neste sentido, ao longo da vida somos apresentados a situações que envolvem pessoas com as quais já nos relacionamos em vidas anteriores, onde temos a oportunidade de agir de maneira mais cosmoética, ressignificando erros do passado e construindo laços positivos de fraternidade.

Da mesma forma que meta suprema de várias religiões é sair do ciclo da roda de Samsara, a superação do ciclo de seriéxis é um objetivo central para aqueles que buscam a libertação definitiva do ciclo de renascimentos e a conquista do estado de Consciex Livre(CL). Tornar-se esta Consciência Extrafísica Livre implica alcançar um nível de evolução tão elevado que a consciência não mais necessita retornar ao plano intrafísico para continuar seu processo evolutivo. Para que isso aconteça a consciência precisa aos poucos, durante sucessivas vidas ir galgando novos patamares evolutivos através de suas experiências e aprendizados.

Libertação. A autolibertação evolutiva envolve a purificação da consciência de seus traços negativos, o domínio das bioenergias e dos traços-força que impulsionam a evolução, a resolução de pendências kármicas e a realização do completismo existencial (compléxis).

Isso significa cumprir plenamente a programação existencial planejada antes do renascimento, contribuindo de maneira significativa para a evolução coletiva.

Cosmoética. A prática constante da cosmoética, ou ética universal, é crucial para a superação do ciclo de seriéxis. Viver de acordo com princípios cosmoéticos promove harmonia, integridade e alinhamento com as leis universais, facilitando a conexão com consciências evoluídas e amparadores extrafísicos.

Autopesquisa. O uso de ferramentas de autoconscienciometria e autopesquisa, como o Conscienciograma, ajuda a identificar áreas de melhoria e a implementar reciclagens intraconscienciais (recin). A autopesquisa sistemática permite a conscientização dos padrões recorrentes e a transformação das características pessoais que ainda prendem a consciência ao ciclo de renascimentos.

Amor e ajuda ao próximo. A interassistencialidade é a prática da assistência mútua entre as consciências. Através de atividades como a Tarefa de Consolação, a Tarefa de Esclarecimento e mais especificamente a Tarefa Energética Pessoal (Tenepes), a consciência desenvolve a capacidade de exteriorizar energias conscienciais (ECs) para ajudar outras consciências em seus processos evolutivos. Estas práticas não só beneficiam os assistidos, mas também aceleram o desenvolvimento evolutivo do próprio assistente.

Como eu citei anteriormente, ao meu ver, a evolução ocorre de maneira gradativa. A jornada evolutiva da consciência pode ser entendida em várias etapas, desde os estágios iniciais de desenvolvimento até a condição de Consciência Livre (CL), uma consciex que transcendeu completamente a roda de Samsara.

De acordo com a conscienciologia, existem vários níveis dentro da escala evolutiva, dentre os quais se destacam alguns que tecerei breves comentários a seguir.

Escala. Eis a escala evolutiva das consciências, na ordem natural de 14 personalidades, a partir da hipótese didática do Homo sapiens serenissimus, na condição de fulcro evolutivo, em- pregando aproximações percentuais simples:

1. Pré-Serenão Vulgar

No início da trajetória evolutiva da maioria dos seres humanos, a consciência se encontra no estágio do pré-serenão vulgar. Neste nível, a consciência ainda está fortemente enraizada nas emoções básicas, instintos e apegos materiais. A vida é guiada principalmente por impulsos egoístas, e a percepção multidimensional é limitada. O pré-serenão vulgar vive de maneira reativa, lidando com os desafios e aprendizados da vida intrafísica sem uma compreensão profunda das interações cármicas e das múltiplas dimensões.

2. Pré-Serenão Lúcido

Com o tempo e a experiência, a consciência começa a despertar para a realidade multidimensional e para a importância da ética e da interassistencialidade. Neste estágio, conhecido como pré-serenão lúcido, a pessoa desenvolve uma maior autoconsciência e começa a praticar a autopesquisa e o autoconhecimento de maneira sistemática. A tenepes (tarefa energética pessoal) torna-se uma prática regular, facilitando a conexão com os amparadores e promovendo a assistência interdimensional.

3. Desperto

O nível desperto refere-se à condição de uma consciência que atingiu um alto grau de lucidez e autoconsciência, caracterizada pela ausência de assédios extrafísicos (interferências negativas de consciências desequilibradas), tornando-se um “Desassediado Permenente Total”. Neste estado, a pessoa mantém um equilíbrio emocional, mental e energético constante, o que lhe permite viver de maneira mais harmônica e produtiva, contribuindo eficazmente para a interassistencialidade e evolução coletiva.

” A desperticidade é a qualidade consciencial e condição humana do indivíduo desassediado permanente total (desperto). A pessoa desperta, neste caso, não padece mais os assédios inconscientes eventuais que afetam toda a humanidade, através dos milênios e vidas sucessivas nas mais diversas sociedades humanas. Ela se transforma numa isca assistencial consciente.” Waldo Vieira, livro Nossa Evolução, pág 69

4. Evoluciólogo

Antes de se tornar um serenão, a consciência precisa atingir o nível de evoluciólogo, um especialista em evolução consciencial que possui a capacidade de orientar e assistir outras consciências em seu desenvolvimento evolutivo. O evoluciólogo tem um profundo entendimento das dinâmicas cármicas e interconscienciais, e trabalha diretamente com amparadores avançados em projetos complexos de reurbanização extrafísica e assistência policármica.

5. Serenão

O próximo estágio evolutivo é o do serenão. Um serenão é uma consciência que alcançou um alto grau de equilíbrio emocional, mental e energético. Vive de maneira cosmoética, com plena compreensão das leis universais e uma capacidade ampliada de realizar assistência. O serenão possui uma visão clara de sua programação existencial (proéxis) e trabalha continuamente para cumprir seu propósito de vida. A sua presença é harmonizadora e desassediadora, influenciando positivamente todos ao seu redor.

O estudo dos atributos de uma consciência do nível Serenão ou Serenona é descrito de maneira detalhada no tratado “Homo Sapiens Pacificus” e utilizado como modelo evolutivo para nortear as ações evolutivas das consciências interessadas em avançar na escala evolutiva.

Os serenões já identificados possuem em comum algumas qualidades, ou megatrafores, que os caracterizam como modelo de evolução para as demais consciências que ainda precisam ressomar. Seguem seus principais megatrafores (ou maiores traços força) (HSP, p. 914):

  • Evolutividade. Nível evolutivo pessoal inconfundível, com intelectualidade e cosmoética acima da média.
  • Serenidade. Serenidade atuante, com personalidade antiemotiva, tranquila, reflexiva, anticonflitiva e contida (mas sem toxicidade ou repressões mórbidas).
  • Multidimensionalidade. Autoconscientização multidimensional contínua, com vivência simultânea entre múltiplas dimensões, de maneira universalista.
  • Bioenergética. Pleno autodomínio bioenergético, com emprego das próprias energias conscienciais (Ecs) de maneira carismática, defensiva, assistencial e terapêutica.
  • Catálise. Catálise do nível evolutivo das consciências ao seu redor, sem gerar defasagens mutiladoras ou prejudiciais aos seres humanos, atuante tanto na dimensão intrafísica quanto nas dimensões paratroposféricas (baratrosfera) da Terra.
  • Sustentabilidade. Sustentabilidade positiva (esteio consciencial) dos holopensenes à sua volta, harmonizando o ambiente humano no qual respira.
  • Assistencialidade. Assistencialidade avançada com aplicação de técnica de intervenção interconsciencial positiva, de maxifraternidade pura, a favor de todos.
  • Anonimato. Utilização do anonimato útil, evitando ser registrado pela história humana (camuflagem evolutiva), mantendo-se estritamente ignorado e desconhecido daqueles seres intrafísicos a quem assiste.
  • Maxifraternidade. Maxifraternidade com atuação intercontinental, se sobrepondo aos limites geográficos dos países.
  • Antibelicismo. Conduta antibelicista generalizada, de modo onipresente e multidimensional, o tempo todo.
  • Solidariedade. Solidariedade multidimensional às conscins e consciexes em todos os níveis deste planeta.

Trecho extraído do site: Reaprendentia.org

6. Consciência Livre (Consciex Livre)

O estágio final da evolução consciencial neste planeta é o de Consciência Livre (CL). Uma consciex livre é uma consciência que transcendeu completamente a roda de Samsara, não estando mais sujeita aos ciclos de renascimento. Ela alcançou um estado de total liberdade e integração com o cosmos, vivendo em harmonia perfeita com as leis universais e dedicando-se integralmente à tarefa de assistir outras consciências em sua jornada evolutiva.

A transição do pré-serenão vulgar até a consciex livre é um processo gradual e contínuo que exige dedicação, disciplina e um profundo compromisso com a evolução pessoal e coletiva.

Eu sei que ao ler tudo isso talvez você, assim como eu possa pensar que isso é muito trabalhoso e que pode demorar incontáveis vidas, séculos e muito provavelmente milênios ou até milhões de anos, para chegarmos nessa liberdade. E de fato, é isso mesmo.

Pensando sobre isso de maneira lógica, a única coisa que sei é que se algum dia queremos atingir esta liberdade, precisamos começar dando os primeiros passos, aqui e agora. Mesmo que a nossa meta não seja exatamente a de atingir o estado de Consciência Livre, de um ser Serenão, ou algo assim, as práticas que levam a estes níveis de consciência são as mesmas que podem nos levar a viver um vida cada vez mais plena e feliz, aqui e agora.

Aqui estão algumas práticas e princípios que auxiliam nessa jornada:

  1. Autopesquisa e Autoconhecimento:
    • O estudo contínuo de si mesmo, a identificação de traços-força (qualidades) e traços-fardo (deficiências) e a implementação de reciclagens intraconscienciais são fundamentais para o avanço evolutivo. Aqui estou falando de um autoconhecimento profundo, “profisisonal”, que vai muito além da “ponta do iceberg” dos livros de autoajuda e atividades de autoconhecimento tão famosas comercialmente. Estou falando aqui de ser um verdadeiro “detetive da sua própria consciência”, de investigar profundamente, de maneira detalhada e exaustiva todas as facetas e nuances de sua própria consciência.
  2. Interassistencialidade:
    • A prática da assistência a outras consciências, seja por meio da tenepes ou de outras atividades assistenciais, é crucial para o desenvolvimento da cosmoética e para a superação do egoísmo.
      Todos nós nascemos para servir ao próximo, ajudando uns aos outros encontramos o verdadeiro sentido da vida, da vivência do verdadeiro amor e fraternidade.
  3. Projeção Consciente:
    • As experiências fora do corpo (EFCs) oferecem uma visão ampliada da realidade multidimensional e permitem o acesso a informações e aprendizagens que aceleram a evolução consciencial. Ao meu ver, essa é a maneira prática mais efetiva de comprovar a existência da multidimensionalidade, de ter retrocognições sadias (memórias de vidas passadas) e de desenvolver o parapsiquismo de uma maneira científica, onde através da própria experiência é possível vivenciar os conceitos apresentados até agora.
  4. Vivência Cosmoética:
    • A aplicação prática dos princípios cosmoéticos em todas as áreas da vida promove a harmonização com as leis universais e facilita a conexão com os amparadores e consciências evoluídas.
  5. Autodisciplina e Persistência:
    • A jornada evolutiva exige autodisciplina e persistência. Manter a prática regular da tenepes, meditação, autopesquisa e outras atividades evolutivas é essencial para o progresso contínuo. É aqui que surge o grande desafio, manter-se nesta saga de maneira incansável ao longo de múltiplas vidas… Muitas pessoas ao se depararem com esta informação, preferem escolher o caminho fácil da “salvação” onde Jesus, Buda, Krishna ou algum outro avatar irá, de maneira milagrosa encerrar este ciclo de sofrimento do mundo material. De qualquer maneira, todos nós temos o livre arbítrio para escolher nosso caminho evolutivo e decidir aquilo que é melhor para nossas vidas.

Um dia seremos uma Consciência Livre

A evolução é inexorável, inevitável, e ao meu ver, todos nós um dia atingiremos o estado de Consciência Livre, mesmo que isso demore milhares, milhões ou até mesmo bilhões de anos.

O estado de Consciência Livre (CL) é alcançado quando a consciência transcende completamente a necessidade de renascer no plano físico. Neste estado, a consciência possui um elevado nível de autoconsciência, equilíbrio energético e sabedoria, vivendo em perfeita harmonia com as leis universais e dedicando-se integralmente à assistência multidimensional, passando para uma outra escala evolutiva que vai muito além do nosso nível atual de intelectualidade e discernimento.

Este estado pode ser caracterizado de uma maneira simplista pela:

  • Liberação do Karma: A Consciência Livre alcançou um nível de pureza cármica onde não possui mais débitos kármicos que exigem reencarnação para serem resolvidos.
  • Autodomínio Energético: A CL tem pleno controle sobre suas energias conscienciais e é capaz de utilizá-las de maneira precisa e eficaz para promover a assistência interdimensional.
  • Universalismo e Cosmovisão: A CL desenvolveu uma visão universalista, compreendendo e aplicando princípios de fraternidade e unidade em todas as suas ações.

Depois de escrever tudo isso, cabe a mim dizer que no momento, considero que a transcendência da roda de Samsara e a conquista da condição de Consciência Livre são objetivos supremos da jornada evolutiva.

Esse processo envolve um trabalho contínuo de autoconhecimento, autossuperação e dedicação à interassistencialidade, pois somente através do amor, do serviço e da disciplina absoluta no caminho do autoaperfeiçoamento seremos capazes de viver plenamente livres.

Ao seguir este caminho, a consciência não só se liberta dos ciclos de renascimentos, mas também alcança um estado de liberdade, paz e sabedoria, contribuindo de maneira significativa para a evolução de toda a humanidade e do cosmos.

Esta meta é a mais audaz que posso imaginar e para atingi-la, poderemos demorar incontáveis números de vidas… mas de uma coisa estou certo. Que se estivermos juntos a pessoas comprometidas com sua evolução pessoal e com a evolução coletiva dos seres humanos e demais seres do nosso planeta, este caminho é mais fácil, prazeroso e divertido.

É por isso que aproveito esta oportunidade para te convidar a se juntar a mim nesta jornada rumo à Consciência Livre, fazendo parte deste Master Mind da Soberania Evolutiva, em busca constante da nossa melhor versão, com profundidade, amorosidade e cosmoética.

Seguimos avançando.

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